O bispo do Porto afirmou este domingo que o “tesouro” confiado aos novos sete padres e cinco diáconos, da diocese e de institutos religiosos, pelo sacramento da Ordem, vai “renovar a Igreja e transformar o mundo”.
“Chamados por Deus e escolhidos pela Igreja para o ministério de diáconos e de presbíteros, sois os protagonistas da oração, que convosco hoje rezamos, e o rosto da bênção, que de Deus através de vós recebemos”, disse D. António Francisco dos Santos, na homilia da celebração, enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O bispo pediu aos novos ordenados que não tenham “medo de guardar este tesouro religiosamente nos vasos de barro humano” que são.
O Papa Francisco presidiu hoje a uma Missa na Capela Paulina, do Vaticano, com vários membros do Colégio Cardinalício, para assinalar os seus 25 anos de ordenação episcopal.
"Os que não gostam de nós dizem que somos a gerontocracia da Igreja. É uma piada, não percebo o que dizem: nós não somos 'gerontes', somos avôs - e se alguém não se sente assim, devemos pedir a graça de o sentir", declarou, na homilia da celebração.
Francisco sublinhou que, como "avôs", têm "netos" que olham para eles e aos quais é preciso dar "um sentido da vida", com a experiência pessoal.
"Somos avôs chamados a sonhar e dar o nosso sonho à juventude de hoje, que precisa deles", acrescentou.
A intervenção partiu de três imperativos - levanta-te, olha, espera -, partindo da passagem bíblica que fala das promessas de Deus a Abraão.
O Papa Francisco disse hoje em Fátima que a sua presença em Fátima para a celebração do 13 de maio foi sempre inquestionável, apelando a uma mobilização contra a “indiferença”.
“Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas”, disse, na homilia da Missa a que presidiu esta manhã, no altar do recinto de oração na Cova da Iria.
Perante centenas de milhares de pessoas, que o têm acompanhado desde a sua chegada, na sexta-feira, o Papa quis deixar uma mensagem de esperança e de paz aos que mais sofrem.
“Suplico [a paz e a esperança] para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados”, declarou, na terceira intervenção em solo português.
Francisco afirmou que em Fátima se dá uma “verdadeira mobilização geral” contra a “indiferença” que gela o coração humana e “agrava a miopia do olhar”.
“Não queiramos ser uma esperança abortada”, prosseguiu.
A homilia da Missa conclusiva da peregrinação internacional aniversária do 13 de maio abordou depois o tema do sofrimento, referindo aos peregrinos que o próprio Jesus “se humilhou e desceu até à cruz”.
“Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor”, apelou.
O Papa Francisco está a realizar a sua primeira visita a Portugal, no contexto do centenário das aparições e da canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto.
OC
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